Indomável_Crepúsculo

capítulo 1

As vezes a vida sempre da um geito de pregar uma peça na gente, seja ela como um crime, uma tortura, um amor…..ou uma morte.

Minha mãe era a pessoa mais feliz e amável que eu conhecia, sempre sorrindo e cantarolando pela casa.

Há dois anos, eu e minha mãe estávamos na nossa casa de praia, curtindo o verão quando um grupo de pessoas entrou na casa e nos  prendeu.

Eles torturaram minha mãe e depois a mataram, bem na minha frente.
Logo depois, eu pirei. Não sei como mas eu consegui sair da cadeira em que estava presa e matei cada uma daquelas pessoas.

Vendo hoje, o que eu fiz foi muito errado, mas também me deu alívio! O que aconteceu com a minha mãe, jamais aconteceria com outras.

Hoje, dia 21 de junho, faz exatamente dois anos que ela morreu, dois anos que o meu pilar se foi.

Depois da morte dela, meus poderes apareceram. Meu tio por parte de pai, falou que o choque e a raiva fizeram eles despertaram mais cedo, já que na família eles só aparecem com 19 anos.

Na época, eu tinha 17 anos e parei de envelhecer.

Meu tio me treinou em lutas e armas e me ensinou a usar meu poderes, aprendi a controlar a raiva e entrei para o exército.

Em pouco tempo fui promovida a major, pelo meu treinamento avançado.

Um ano depois, encontrei Haja, meu tigre branco. Ele foi um dos motivos de eu estar bem hoje, ele me mostrou que fazemos de tudo por aqueles que amamos, principalmente morrer.

Depois disso sai do exército e fui para minha antiga casa.

Suspiro olhando pela janela do avião e vendo as nuvens passarem, estou indo para uma cidade pequena e tranquila, tudo o que eu preciso.

Forks vai me ajudar a relaxar e esquecer os problemas.

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Pego minhas malas e ando em direção ao meu carro, comprado pelo meu mordomo.

Sou uma pessoa extremamente bilionária e adoro gastar dinheiro em coisas, como roupas, carros, etc.

Mas também adoro ajudar as pessoas que não tem condições boas. Uma vez por mês eu mando uma quantia significativamente alta para hospitais e orfanatos por todo o mundo, já que até o país não liga para eles.

Entro dentro do carro e dirijo até a minha mansão, construída a mando de minha mãe, já que o sonho dela era morar no meio da floresta.

Estáciono o carro na garagem e entro em casa, suspirando ao sentir o cheiro de novo.

Pego minhas malas e organizo as coisas em seus devidos lugares.

Eu: não vejo a hora de você chegar Haja – sussurro para mim mesma, meu tigre vira em um caminhão especial para que não se machuque.

Olho às horas no relógio e vejo que já são quase quatro horas da tarde, ando em direção a cozinha e começo a preparar uma torta salgada.

Com ela pronto me sento na bancada e começo a comer, eu amo comida e nunca recuso quando me oferecem, principalmente se tiver um cheiro bom ou for doce.

Término de comer e lavo a louça, vou para o meu quarto e ponho em uma série, enquanto meus livros não chegam a minha unica saida vai ser ver série.

Coloco em Flash e começo a assistir, eu amo de paixão Bary Allen! Queria um homens desse na minha vida, os homens de hoje são todos uns babacas que só pensam em sexo e bebida.

Não é atoa que eu com 19 anos sou virgem!

Meu telefone apita e vejo que é da faculdade de Forks, eu me inscrevi no curso de medicina. 
Posso ser uma ótima militar, mas formada em medicina eu irei ajudar a vida de muitas pessoas e famílias.

A mensagem dizia que minhas aulas começariam amanhã de manhã e que não precisava de uniforme.

Sorrio e desligo a TV, arrumo minha cama, tomo um banho e vou dormir, pensando no que o amanhã me guarda.

Capítulo 2


No dia seguinte quando meu despertador tocou, eu me arrumei com uma roupa de frio, pois senti a neve chegando e fui tomar meu café.



Comi uma fatia de pão e um pacote de biscoitos, peguei minha mochila de unicórnio e fui até meu carro.

Antes de entrar, olhei para a floresta vendo a neve começar a cair e sorri.

Eu nunca erro!

Rindo voltei até meu quarto e peguei meu gorro de polvo, vocês podem achar meu estilo um tanto quanto infantil, mas fazer o quê se eu gosto?!

Entro no carro e dou partida, começando a dirigir até a escola. O caminho inteiro eu só via árvores e neve, o que de certa forma é bom.

Suspiro vendo a fumaça branca sair e mexo minhas mãos, batucando os dedos no volante. Eu estou muito ansiosa para ver como é a escola e as pessoas.

Será que vão gostar de mim? Será que vão ficar comentando sobre o meu estilo?

Vejo o prédio alto e reaproximar dou um gritinho animado.
Estáciono o carro junto com muitos outros e vejo as pessoas começarem a cochichar.

Suspiro tomando coragem de descer e abro a porta, o vento frio bate em meu rosto como um leve carinho e eu sorrio.

As pessoas começam a olhar para mim e sinto minhas bochechas corarem, ergo a cabeça e entro no refeitório.

Como eu já organizei minhas coisas tudo ontem, não preciso ir na secretaria para pegar o horário ou outra coisa.

Ando em direção a uma mesa vazia e me sento, começando a olhar melhor o lugar.


Vejo um garoto com a jaqueta do time de futebol americano se aproximando e mordo os lábios em antecipação.

Luiz: olá, meu nome é Luiz- se senta na cadeira ao lado da minha e pões a mochila na mesa – bem vinda ao inferno de Luiz.

Rio da sua tentativa falha de tentar se comparar ao livro O inferno de Dante.

Eu: prazer, me chamo Ice – estendo minha mão ao mesmo que prontamente a aperta – e quanto ao inferno, acho que dou conta.

Luiz: é admito não foi uma piada tão legal assim, mas eu posso compensar isso te mostrando a sua sala!

Acinto e olho para a porta, um grupo de pessoas passa por elas e parece que eles são deuses gregos, porque a faculdade toda para para olhar eles.

Eu: quem são? – pergunto curiosa.

Luiz: são os Cullen’s – fala olhando eles – são os filhos adotivos do médico mais famoso da cidade, Carlisle Cullen.

Olho para o grupo que se senta em uma mesa afastada e parece que ninguém mais pode sentar com eles, já que tiraram as outras cadeiras e colocaram em outras mesas.

Eu: quem eles acham que são! – digo indignada com o que eles fizeram – tem tanta gente querendo se sentar e ela simplesmente privam as pessoas de se sentarem com eles! Vou dar na cara de cada um daqui a pouco – olho para Luiz que me olha rindo- detesto gente mimada!

Luiz: ok senhora defensora dos pobres, posso continuar a explicação agora? – pergunta ainda rindo de mim.

Dou língua para o mesmo e ele passa os próximos minutos me explicando sobre eles.

Ele fala que eles foram adotados pois a esposa do médico lá não pode ter filhos e isso eu achei muito bonito.

Luiz: Alice e Jasper são um casal junto com Rosalie e Emmett, Edward e Bella. O tatuado é Steve, ele nunca deu nem bola para as garotas daqui. – olho para o mesmo e penso se ele já tentou alguma coisa e foi rejeitado.

Escuto uma risada e vejo a calopsita loira rindo que nem um retardado, Deus é pai, aquele lá precisa de um médico urgente!

Eu: por acaso você já tentou alguma coisa com ele e foi rejeitado – pergunto tentando ficar seria.

Luiz me olha chocado e eu Caio na risada, eu não sei porque mas eu acho que ele ou levou um fora dele ou só não gosta do tal Steve.

Luiz: claro que não Ice, eu sou totalmente hetero – diz emburrado.

Eu: foi mal querido mas quem fala isso ou já levou um fora ou não gosta da pessoa.

Ele da de ombros e logo um sinal extremamente alto para os meus ouvidos bate.

Eu: cacete, esse sinal veio do inferno né!? – falo tirando a mão do ouvido – ou os professores são surdos ou dementes, por que pra ter um sinal desse….

Luiz se levanta rindo e eu o acompanho, ele me leva até uma sala e me diz que é a sala de física, minha primeira aula.

Me despeço dele e entro na sala, o professor me olha interrogativo e mostro meu papel de novata para ele, que me pede que eu me apresente.

Eu: bom….meu nome é Ice e por acaso tem uma lagartixa na minha cabeça pra vocês estarem me olhando desse geito? – pergunto confusa.

Esse povo tá me encarando como se eu fosse um extraterrestre.

Capítulo 3

Encaro a sala que ri de mim e dou de ombros, indo me sentar. Coloco minha mochila sobre a cadeira e me sento, abrindo caderno na matéria de agora.

O professor começa a explicar o lugar de cada órgão do corpo humano e eu anoto, vai saber quando eu vou precisar né!

Vejo as pessoas comentando sobre mim e sorrio, falem bem ou falem mal, mas falem de mim.

O primeiro horário acaba e a próxima aula começa, nessa a professora explica como é feita a cura de cada machucado e o tempo do processo.

A turma é bem comunicativa e não teve problema nenhum comigo, tirando o fato de terem me olhado estranho, mas também ter mechas brancas na parte da frente do cabelo não é normal!

Na hora do Recreio, eu chamo assim, não sei como vocês chamam, ando até o refeitório e começo a procurar Luiz.

O acho pegando comida e vou também, pego um pedaço de pizza e um refrigerante de laranja.

Me sento em uma mesa vazia e espero Luiz vir até mim, ele se senta e nos começam os a converçar.

Derrepente o refeitório se cala e vejo o grupinho maravilha entrar, sério? O povo não tem mais o que fazer não?!

Bufo e  volto a comer a minha pizza, que estava uma delícia!

Eu: esse povo não tem mais o que fazer não? – pergunto vendo todos cochichando e olhando para os Cullen – as vezes o ser humano pode ser bem inconveniente.

Eles andam até uma mesa ao lado da nossa e se sentam, a garota morena de traços gentis me olha e acena.

Aceno de volta com um sorriso e tomo um gole do refrigerante. Vejo uma menina baixinha se aproximar e me estender a mão.

Xx: oi, sou Pamela – aperto sua mão e ela sorri, fofa – queria saber se posso me sentar com vocês, a maioria das pessoas não quer ser incomodado por uma mulher baixinha e gordinha.



Eu: claro – falo e ela se senta – esse aqui é o meu capacho, Luiz.

Luiz me olha de forma raivosa e a menina ri, Pamela começa a nos contar sobre um projeto que a faculdade está querendo fazer para juntar dinheiro para uma viagem e eu logo tenho um ideia.

Eu: que tal uma barraca do beijo? – proponho olhando para eles que me encaram espantados – dei de muita gente que daria uma boa grana para beijar as meninas dessa faculdade.

Luiz: principalmente você Ice – fala sério e eu dou um sorriso safado. Quem mandou eu ser gostosa assim né?! – mas a ideia é boa, só temos que ver quem vai querer participar.

Pamela: eu até poderia mas ninguém vai querer me beijar – fala baixinho – mas eu super apoio vocês.

Luiz: eu seria o primeiro da sua fila – fala dando um beijo em sua bochecha.

Eu: bom isso deixa que eu resolvo  – pego uma cadeira próxima e subo em cima da mesa, chamando a atenção de todos – então galera, acho que todo mundo me conhece né – falo recebendo um coro de ‘novata’ – ok não era pra ter coro mas tudo bem, então, eu e minha amiguinha aqui estamos planejando fazer uma barraca do beijo para ganhar verba para uma viagem e quero saber se as meninas querem participar, já que o que tem de gostosa nessa escola nem se conta.

Dou uma pausa e isso basta para deixar o refeitório um caos, os meninos comemorando as meninas que vão beijar e as meninas falando que querem participar e beijar garotos bonitos. Dou um sorriso e continuo a falar.

Eu: quem quiser participar, meninos ou meninas, podem falar com essas pessoinhas sentadas do meu lado – deço da mesa e me sento novamente na cadeira vendo quase todo o refeitório vir até nós.

Olho para a mesa dos Cullen e vejo eles olhando para mim, dou um sorriso de lado e ando até eles.

Puxo uma cadeira e me sento ao lado de um homem gigante.

Eu: você bem que poderia participar né – faço um biquinho, junto com olhos de gato olhando o tatuado – você é gostoso pra caramba e com certeza vai chover pessoas em cima de você – falo pessoas porque vai que ele goste de homens ou e bi!

O outro Cullen de topete ri  eu o olho com a sombrancelha arqueada.

Eu: você por acaso é um psicopata? – pergunto – você me parece um psicopata.

Os outros riem e eu volto meu olhar para o tatuado.

Eu espero fielmente que ele queira, por que como o Luiz disse, eu serei a primeira na fila dele.

Vejo o topetudo falar algo com ele e logo depois sorrir de lado abraçando a namorada.

Steve: quem sabe gatinha – pisca um olho e se inclina para frente, ficando cara cara comigo.

Sorrio e me inclino também, olho em seus olhos e mordo seu lábio inferior.

Eu: não provoque alguém que vai te provocar de volta gatinho – saio da mesa andando até a minha, vendo todos do refeitório me olharem invejosos.

Capítulo 4

Depois do refeitório, eu, Luiz e Pamela fomos até a sala de aula e assistimos mais 3 aulas sobre o ser humano.

Na hora da saída, as pessoas ainda me olhavam e comentavam sobre o que eu fiz na mesa dos Cullen. Revirei os olhos e ande até meu carro.

Me sento no capô do mesmo e fico observando as pessoas rindo e se beijando.

Aí que vontade de beijar na boca.

Eu: Luiz- chamo meu amigo que já estava se agarrando com Pâmela – credo só eu que estou sozinha, que vida injusta!

Vejo um carro se aproximar rapidamente e parar ao lado dos do Cullen.

Um homem loiro e de aparência  jovem sai do carro e eu agarro as costas de Luiz, interrompendo o seu beijo.

Eu: Luiz, Pâmela – chamo sorrindo doce – aquele lá o papai Cullen?

Luiz: é sim porquê?

Eu: porque meu  filho eu tô tendo um infarto – começo colocando a mão no coração – gente a temperatura subiu não?! Pai amado que gostosura é aquela, chama a ambulância Luiz eu tô morrendo, ou melhor chama o doutor gostosão Cullen. – falo o olhando.

Escuto uma risada e vejo o topetudo me olhando rindo e sua família com  a mão na boca.

Dou de ombros com essa família louca de gostosos e volto minha atenção para meus amigos que me olham segurando a risada.

Eu: o que gente – falo me fazendo de Santa – eu não tô brincando não, olhem pra ver, se eu ficar com aquele doutor gostoso sozinha – falo colocando a mão no coração – é só creu!

Meus amigos se encostam tentando não cair do tanto que riem.  Dou um risinho e pego meu telefone, vendo uma chamada do meu tio.

Resolvo ligar para ele depois e volto minha atenção para meus amigos, dou um gritinho raivoso ao ver que eles já voltaram a se beijar e ainda tiveram a ousadia de escorar no meu carro.

Eu: ha qualé – digo vendo Luiz me mandar o dedo do meio.

Bufo e olho pelo pátio vendo os alunos indo embora, me viro para olhar os Cullen e os vejo discutindo sobre algo.

Eu: que tristeza, ficam tão mais bonito sorrindo – falo baixinho vendo o doutor com uma cara seria – que pena que é casado, mas ainda bem que a genética maravigold é de família, ainda tenho o gostoso do Steve para investir, como eu queria beijar aquelas tatuagens – falo olhando para seus braços musculosos.

Luiz: cuidado Ice, daqui a pouco vão te chamar de vadia – fala preocupado – as pessoas não tem dó

Sorrio para ele e coloco a mão em sua bochecha.

Eu: querido eu sou a vadia mais gostosa desse mundo – digo rindo – e o que é bonito e gostoso se tem que comer não?!.

Meus amigos não aguenta muito tempo e voltam a rir, dou uma picadinha para Steve que me olhava como se tivesse escutado e entro dentro do meu carro.

Eu: até mais pessoas do meu coração – falo e eles são um tchalsinho com a mão.

Dirijo pelas ruas em velocidade moderada e logo vejo um comboio de carro passar por mim.

Eu: tchal família delícia – grito rindo, acho que se minha mãe me visse agora ela estaria rindo e me dando tapas.

Dona Mariana foi e sempre será a melhor mulher que eu tive o prazer de conhecer.

A saudade dela é grande mas eu sei que ela não iria querer que eu ficasse sofrendo por muito tempo.

Chego em casa e vejo um caminhão em frente à mesma.

Desço do carro ando até o mesmo vendo meu tio converçando com um homem.

Eu: olá- digo vendo meu tio pular e o homem sorri para mim.

Tio: meu bem, nem te escutei chegando – o mesmo me dá um abraço – seu filhote já está lá dentro.

Dou um gritinho animado e corro para dentro, Abro a porta e logo sou jogada no chão por uma massa de pelos brancos, brinco com haja por um tempo e depois vou fazer a janta.

Meu tio foi embora há um tempo e eu estou sozinha junto com meu filhote.

Dou um pedaço suculento de carne para ele e como a minha janta, degustando com calma a comida.

Depois de um tempo, me sento na varanda e começo a olhar para as estrelas.

Minha mãe dizia que quando morresse eu deveria olhar para as estrelas e ela estaria sempre me olhando e sorrindo para mim.

Começo a cantar um música que ela estava compondo e no meio dela as lágrimas caiam como cachoeiras pelo meu rosto.


Termino de cantar e sorrio para as estrelas. Minha mãe teria orgulho do que me tornei hoje!

Eu: eu te amo mamãe – limpo as lágrimas e me levanto, ando até minha cama e me deito, sentindo o cansaço do dia bater.

Pelo menos eu vi o doutor gostoso Cullen hoje!


capítulo 5

Escuto o toque do despertador e me viro, resmungando algo incoerente.

Tento me lembrar do porque dele estar despertando mas nem preciso me esforçar já que uma certa bola de pelos brancos pula em cima da minha barriga.

Eu: HAJAAAAA – grito me sentando com a mão na barriga – seu tigre desgraçado.

Congelo minha mão e coloco em cima do machucado, quem precisa de inimigos quando se tem um tigre que nem o Haja!

Volto minha ao ao normal e vou até o banheiro tomar um banho, ao terminar escovo meus dentes e cabelo e ando até o closet.

Pego uma blusa rodada tomara que caia, junto com uma jaqueta preta e uma calça jeans também preta, calço uma botinha preta de salto e sorrio com o resultado.



Por mais frio que esteja para as outras pessoas para mim é como se estivesse calor já que eu não sinto frio.

Desço para a cozinha e começo a preparar umas panquecas, dou um pedaço grande de carne para Haja e término o meu café, coloco uma balinha de menta para tirar o bafo, já que não irei escovar meus dentes novamente e saio feliz da vida até o meu carro.

Deixo Haja sair e encosto a porta, deixando assim sem me importar se irá roubar. Caso isso aconteça eu compro outro e pronto! Tenho dinheiro não é atoa.

Dirijo até a escola cantando uma musiquinha infantil que minha mãe cantava para mim.

Estáciono perto do carro da família delícia e passo meu batom vermelho, olhando no espelho perto do volante.

Pego minha mochila e deço do carro, vejo as pessoas novamente me olharem e sorrio.

Eu: podem olhar meu amores – falo para mim mesma sorrindo – eu sou gostosa não é atoa!

Mando um beijinho para um garoto de óculos e pisco um olho, tadinho do garoto ficou todo bobo.

Entro no refeitório e começo a procurar meus amigos, vejo Pâmela converçando com um carinha e Luiz sentado em uma mesa olhando para eles com ciúme.

Dou uma risadinha e me sento ao lado dele, coloco minha cochila na mesa e apoio minha cabeça nela.

Eu: deveria chamar ela pra sair – digo vendo ele olhar para mim e dar um sorrisinho triste.

Luiz: ela não vai querer sair com alguém como eu – murmura olhando para baixo – eu sou possessivo de  mais Ice, todos os meus relacionamentos anteriores terminaram por isso.

Dou um sorriso compreensivo e coloco a mão em seu ombro, apertando de leve.

Eu: acredite, as outras pessoas não eram o seu amor verdadeiro – falo olhando em seus olhos – Pâmela é uma garota incrível que com certeza irá aprender a te aturar, como você aprenderá a aturar ela.

Luiz sorri para mim e se levanta indo falar com ela, eles já se beijavam e isso adianta muito as coisas.

Começo a mecher em meu celular e encontro uma mensagem de um número desconhecido.

Desconhecido: olá floco de neve, Estáextremamente linda hoje

Olho ao redor procurando a tal pessoa e vejo metade dos alunos com celulares na mão, bufo irritada e respondo a mensagem.

Eu: sabia que é feio asediar as pessoas?

Deconhecido: eu sei mas você vale a pena o risco.

Eu: quem évocê?

Desconhecido: nãoadiantatentar floco de neve, não vai me conhecer tão cedo.

E


u: vamos ver então pessoa desconhecida – bloqueio o contato e sorrio – stalker de merda.

Escuto o sinal bater e começo a ir em direção a aula de agora, educação física!

Entro na quadra e o professor nos manda trocar de roupa, pego a minha na mochila e ando até o vestiário junto com Pâmela.

Troco de roupa e vejo Pâmela fazer o mesmo, a minha amiga tem um corpo que puta merda!

Eu: mulher se eu fosse homem te pegava viu! – falo fazendo ela rir.

Pâmela –  você também é bem gostosa, principalmente com essas tatuagens.

Minha roupa


Roupa da Pam



Como aqui dentro da quadra tem aquecedor não preciso usar roupas de frio.

Saio do vestiário junto com Pâmela e escuto assobios dos meninos. Mando um olhar mortal para um menino que me chamou de gostosa e ando até Luiz que estava com uma bermuda e uma regata.

Bagunço os cabelos do mesmo ao ver seu olhar vidrado na minha amiga. Esse dois ainda vão me chamar para ser madrinha do casamento!

O professor apita e nos manda dar duas voltas na quadra. Começo a correr e no final da primeira volta começo a soar.

Os alunos estão todos ofegantes e quase caído de cansaço. Ainda bem que  eu mantenho minha saúde física em dia, aprendi a lutar anos atrás e nunca mais parei de me exercitar.

Quando acabo as duas voltas vejo os Cullen e aceno para Steve que me dá um sorrisinho malicioso, mando um beijinho de volta e vejo a irmã loira dele lhe dar um tapa.

Rio e desvio o meu olhar, vejo Pâmela terminando a segundo volta e Luiz logo atrás dela, matando com o olhar todos que olhavam para a bunda da mulher em sua frente.

Depois disso o professor nos faz jogar vôlei e se senta começando a mecher na prancheta.

O resto das aulas se passaram tranquilas e sem problemas. A família delícia manteve distância de mim e  foi embora mais cedo.

Ao chegar em casa, Haja pula em mim e esfrega sua cabeça contra a minha, lhe dou um pouco de carinho e começo a fazer os deveres que foram passados.

Capítulo 6

Depois de terminar de estudar, fui fazer um macarrão para almoçar, já que estava com preguiça de fazer algo mais elaborado e gostoso.

Termino de comer e dou o almoço do meu filhote, uma galinha picada, já que ele não come ela inteira.

Pego um pacote de chocolate e começo a comer, escutando os rosnados de Haja.

Depois de comer minha sobremes, lavo a louça e tiro meus saltos, colocando um tênis.

Desde o dia em que eu cheguei eu morro de vontade de entrar na floresta e ver os animais que há nela.

Começo a caminhar por uma trilha meio apagada e vou deixando pedaços de gelo pelo chão, assim não irei me perder e dar uma de chapeuzinho vermelho.

Vai que o lobo mal aparece e me come né! Mas se esse lobo fosse um certo Cullen eu não iria reclamar não, iria logo correndo pegar uma lingerie vermelha.

Afinal de contas, a capa está meio ultrapassada!

Caminho até achar uma clareira com um lago no meio, me sento e coloco os pés na água, de tênis e tudo.

Não vou tirar o tênis para depois o molhar, é melhor já molhar tudo de uma vez!

Apoio minhas mão no chão e olho para cima, começando a balançar os pés.

O silêncio da clareira e os barulhos dos pássaros são como um calmante extra forte para mim.

Dou um suspiro mad parecido com um gemido e escuto um choramingo.

Olho para trás e vejo quatro lobos ENORMES me olhando.

Arregalo os olhos e dou um gritinho.

Eu: ai que gracinhaaaaaaa – me levanto e me jogo em cima do mais próximo, um lobo meio branco e meio cinza – aí meu Deus, eu quero você pra mim!

Aperto as orelhas do lobo que me joga para traz e começa a passar a pata nelas.

Eu: ha não lobinho volta aqui – ando até ele novamente que corre até o outro lado do lago – ok não queria te dar carinho também.

Bufo e olho para os outros lobos que rosnam para mim, muitos se assustariam mas eu convivo com uma animal selvagem a muito tempo e sei bem quando eles vão atacar.

Paro em frente ao lobo cor de areia e começo a esfregar sua cabeça, esfrego atrás da orelha e ele tomba a cabeça na minha mão.

Dou um gritinho com tamanha fofura e lhe dou um beijo no nariz.

Escuto um rosnado animalesco bastante conhecido por mim e me viro vendo Haja em posição de ataque, olhando para os lobos

Eu: nem pense nisso seu tigre bipolar – grito fazendo ele parar de rosnar e colocar a pata nos olhos – larga de ser ciumento amor, tem eu pra todo mundo.

Ando até ele e começo a lhe fazer carinho, Haja se deita no chão de barriga para cima e coloca a língua pra fora.

Eu: mas é um tigre folgado mesmo! – volto a olhar para onde os lobos estavam e não encontro nada – anão, eu queria brincar mais com eles – falo com um biquinho.

Volto para a margem do lago e coloco meus pés dentro dele, Haja se deita ao meu lado e coloca a cabeça em meu colo.

Ficamos assim até começar a anoitecer e eu escutar um barulho estranho.

Olho para os lados e vejo o mesmo lobo branco que fugio de mim.

Eu: oi lobinho fujão – corro até ele e faço carinho em sua cabeça – espero que agora não fuja de mim – faço carinho atrás da sua orelha e ele solta um barulhinho fofo.

Vejo outros lobos chegarem e um por um faço carinho neles, algumas pessoas têm medo dos animais selvagem eu não. Acho os animais muito melhores do que os humanos, se me derem uma escolha entre salvar uma lobo ou um humano em uma casa pegando fogo, eu sem nem mesmo pensar salvo o lobo.

Animais não matam, roubão ou agridem sexualmente por prazer, eles não mentem e nem traem.

Vejo que já está ficando muito escuto e assobio, Haja se levanta e vem até mim.

Dou um beijinho em cada lobo e começo a voltar para casa.

A medida que vou caminhando, a preguiça me abraça e eu gemo.

Eu: ai que preguiça – grito – como eu queria ser super-velocidade ou então poder voar – comento olhando para Haja que está me olhando como se estivesse rindo mim.

Começo a rir e aperto o Passo, em pouco tempo chego em casa e ponho uma água para esquentar, macarrão instantâneo é a solução para que sabe cozinhar e tem preguiça!

Capítulo 7

No  dia seguinte, fazia sol, o que é muito raro aqui! Mas mesmo com o sol, a neve ainda permanecia grudada no chão.

Me levantei da cama e fui fazer minhas higienes, depois de tomar banho e me arrumar fui comer, peguei um pão e passei manteiga. Esquentei um pouco de leite e coloquei bastante chocolate no mesmo, comi apressadamente já que estava atrasada e fui para o carro depois de pegar minha mochila.

Sai dirigindo feito uma louca pelas ruas, quase atropelou um esquilo e um passarinho mas isso a gente releva!

Cheguei na escola faltando cinco minutos para o sinal bater, corri até a mesa onde meus amigos estavam e me sentei.

Eu: olá pragas – digo sorrindo – quando nós vamos começar a montar a barraca?

Pâmela: acho que amanhã, já que a feira vai acontecer nesse sábado. – falou terminando de tomar seu suco.

Luiz: estávamos pensando em pedir para você montar a barraca enquanto nós decoramos – falou me olhando.

Dou um sorriso e pulo em cima do mesmo, o abraçando.

Eu: eu super concordo com isso – me afasto dele e voto para a minha cadeira – amanhã mostro o local que eu irei deixá-la já que eu comecei a fazer ela ontem.

Posso até ter mentido mas como eu irei falar para eles que eu vou construir a barraca de gelo? Ainda mais gelo cristalizado!

Ficamos converçando sobre a decoração e logo o sinal bate  corro até a minha sala e me sento em uma cadeira vaga, hoje as aulas seriam em duplas e eu não faço a menor ideia de quem será meu ou minha colega.

Pego meu caderno e fico aguardando, uns segundos depois a Cullen de cabelos marrons se senta ao meu lado.

Eu: olá sou Ice Witmore – digo estendendo minha mão para a mesma, que aperta me dando um sorriso Colgate – qual seu nome?

Isabella: sou Isabella, mas pode me chamar de Bella, queria saber se você não quer se sentar comigo e com a minha família no almoço.

Entorto minha cabeça para o lado e fico olhando ela, como assim gente! A família delícia me chamando para me sentar com eles?! Isso pode ser considerado feriado nacional!

Eu: claro, só tenho que avisar meus amigos – digo rindo – mas acho que não irá dar pra ser hoje, nos estávamos combinando  a decoração da barraca do beijo e não acabamos, então iremos continuar no Recreio!

Ela me olha sem graça e eu me dou um tapa mental, parabéns Ice a menina ai querendo fazer amizade E você dando uma baita fora nela.

Eu: mas….. – falo dando ênfase no mas – se vocês quiserem se sentar com a gente, toda a ajuda é bem vinda, principalmente quando nenhum de seus decoradores entende de decoração!

Bella: claro, iríamos adorar – disse com um sorriso que iluminou até a minha alma.

Dei um sorriso de volta e comecei a prestar atenção na aula. Odeio ter que  estudar, principalmente se for história!

Depois de três aulas chatas de história, finalmente fomos para o refeitório. Peguei uma bandeija e sai enchendo com tudo o que tinha na bancada.

Eu sou uma pessoa que adora comer e sempre que me oferecerem eu irei aceitar.

Eu: aí como eu adoro comida – digo me sentando na mesa.
Luiz e Pâmela logo chegam e também começam a comer.

Escuto passos atrás de mim e viro minha cabeça, vendo os Cullen vindo para cá.

Dou uma olhada para Luiz e Pâmela e eles são risadinhas.

Eu: nenhuma piadinha – digo com um biquinho – eles podem nos ajudar com a decoração já que os dois patetas aqui não tem senso de decoração.

Pâmela: eu tenho sim senso de decoração – diz com um biquinho – só não uso muito.

Dou risada e logo os Cullen’s se sentão conosco.

O topetudo e Bella se sentam ao lado de Pâmela, a loira e o fortão ao lado de Luiz, a baixinha e o loiro se sentam do outro lado de Pâmela  e Steve ao meu lado. A garota de cabelos avermelhado se senta ao lado da loira e o cara moreno ao seu lado.

Eu: não dava pra se sentar em outro lugar não em peste – olho para ele que me dá uma piscadinha e come um pedaço de maçã.

Steve: não, não perderia a chance de apreciar sua beleza de perto.

Sinto minhas bochechas ficarem vermelhas e dou um tapa em seu ombro, vejo todos na mesa me olhando e faço um biquinho.

Povo curioso!

Alice: então Ice – começa me olhando atentamente – Bella me falou que você precisa de ajuda com a decoração da barraca – dou um aceno já que estava com a boca cheia e ela começa a falar – primeiro temos que saber com que material você irá fazer ela.

Termino de mastigar e começo a falar que irei fazer a barraca com gelo cristalizado, já que ele fará um ótimo contraste com a neve no chão.

Renesmee: caramba, vai ficar muito bonito mesmo – fala me olhando sorrindo.

Eu: sim – imagina se eles souberem que quem vai fazer a barraca sou eu hoje a tarde – eu adoro como os cristais de gelo ficam refletindo a luz da lua.

Emmett: é, você até que pensa grande pra quem é baixinha – diz rindo.

O olho indignada fazendo todos na mesa rirem ainda mais e lhe mostro a língua.

Eu: se eu sou baixinha você é um pau de cutucar estrela – rebato.

Rosalie: por essa você não esperava ursão – diz sorrindo – gostei de você Ice, é muito melhor do que a Bella era.

Arqueio uma sombrancelha confusa e dou de ombros, quanto mais pessoas gostarem de mim, mais feliz eu fico.

Capítulo 8

Depois do nosso lanche, meus amigos e a familia delicia foram para as suas respectivas aulas e eu fui ate a sala do diretor para conversar com ele e fazer a feira ser na campina perto da minha casa.

Devo ter passado o restante das aulas tentando convence-lo a aceitar, mas no final deu tudo certo e eu saí feliz da vida, saltitando até meu carro.

Dou um tchalsinho para meus amigos e a família delícia e vou embora. Estou muito ansiosa para fazer a barraca, ainda mais porque sou eu que vou beijar! E eu não posso beijar em um local feio.

Chegando em casa coloco um frango para cozinhar e faço um estrogonofe. Como em tempo recorde e troco de roupa, colocando um short Jeans e uma regata preta. Coloco um pedaço de carne para Haja e suspiro.

Vejo o tempo no termostato e vejo que está 10°. Dou um sorriso e saio para fora sentindo meu corpo se fortalecer com o frio, isso vai me ajudar muito a fazer a barraca.

Começo a caminhar em direção clareira e fico ansiosa para ver se os lobos vão aparecer.

Quando chego na clareira, minha mente começa a imaginar como eu vou fazer a barraca, eu quero ela grande e em cima do lago!

Escuto um rosnado baixinho e olho para trás, vendo o lobo branco junto com outros.

Eu: ai que gracinhaaaaaaa – corro até ele aperto seu rosto de maneira carinhosa – você trouxe sua família – olho para os outros que me olham atentamente – oi!

Fico converçando com eles um pouco mas logo me levanto e ando até a borda do lago.

Eu: vamos nessa Ice – bato uma mão na outra é tiro meus tênis – solte a criatividade e faça uma barraca descente!

Levanto meu pé para pisar na água mas um puxa na minha blusa me joga par trás. O lobo branco me olha e começa a me cheirar, dou risada e me levanto.

Eu”: calma lobinho – abraço seu pescoço e coço suas costas – o máximo que ia acontecer era eu matar os peixes congelados.

Volto novamente para a margem e piso na água, vendo ela congelar


Sorrio e começo a correr, congelando a água por onde meus pés tocavam, quando estava quase na metade do lago dou um giro e grito animadamente.

Olho ao redor vendo o lago congelado e começo a voltar para a borda, passando uma segunda camada de gelo por segurança.

Quando piso em terra firme começo a procurar os lobos e os vejo olhando o gelo.

Eu: podem pisar – digo rindo – não vai quebrar, é gelo cristalizado – término mesmo sabendo que eles não me entendem – eu só queria entender de onde meus poderes vieram, mas como nem tudo o que queremos, podemos ter….

Me sento na beirada e começo a imaginar como irei fazer e logo a ideia chega, vou até uns cem metros dentro da floresta e começo a fazer uma passarela de gelo, junto com pilastras finas e um teto em forma de floco de neve.

Quando chego ao lago, é olho para trás a passarela tinha ficado do geitinho que imaginei, grande e espaçosa. Dou um suspiro de cansaço e ando até o meio do lago novamente, piso com força no gelo e estico meus braços vendo paredes começarem a se levantar.


A medida que elas se levantavam, um teto em forma de triângulo surgia. Ela gastava metade do lago de tão grande que era, as meninas e os meninos teriam trabalho em decora-la.

Caio sentada no chão e sorrio para a minha maior criação, estou me sentindo a Elsa agora, só faltou cantar o tal do leri gou!

Dou um sorrisinho sapeca e começa a cantar a música tema de frozen, quando chego a margem término de cantar e faço a posição que a Elsa faz.

Olho para os lobos e se eles pudessem, estariam rindo de mim, escuto uma risada ao longe e olho ao redor preocupada que alguem tenha me visto usar meus poderes.

Não vendo ninguém, relaxo e me sento perto dos lobos, converçando com os mesmo.

Se uma pessoa me visse agora, com certeza ligaria para o hospício!

Vejo o céu escurecendo e me levanto limpando a bunda, olho para os lobos e dou um tchauzinho com a mão.

Eu: vejo vocês depois mi amores – beijo o focinho de cada um – e não venham aqui sábado pelo amor de Deus! Não quero ter que congelar ninguém por vocês.

Volto para casa e tomo um banho, janto o estrogonofe e me deito na minha cama, ligando a televisão e fazendo carinho em Haja que estava deitado ao meu lado.

Passei metade da noite assistindo series e pensando na explicação que diria para as meninas sobre aquela construção enorme ser feita em dois dias, ainda mais congelar um lado de água salgada que não deveria congelar.

Que merda eu tô fazendo da minha vida em destino?

Capítulo 9

Ao chegar na escola, no dia seguinte, muitos alunos discutiam sobre a mudança de lugar e a decoração de suas barracas.

Vou até Luiz e me sento ao seu lado, comendo uma barrinha de chocolate.

Eu: já decidiram o que vai fazer? – pergunto ansiosa – a decoração tem que estar perfeita! Dei o meu suor  para montar a barraca.

Luiz: Pâmela e as meninas Cullen já decidiram – murmura – eu e os garotos ficamos encarregados de carregar as coisas pesadas.

Dou risada e pego minha mochila, indo para a minha aula de biologia das células.

Me sento em uma cadeira perto da porta e fico pensando na morte da Bezerra até a professora chegar.

As inscrições da barraca do beijo andam a todo vapor, já temos 10 meninas e 7 meninos.

Estou muito ansiosa para descobrir o que as outras turmas estão fazendo, já descobri que a turma de engenharia montou uma montanha russa eletromagnética. A turma de direito fez uma piscina de vinho, você entrava lá e tentava achar a aliança que te conheceria um casamento falso no baile de final de ano.

O sinal do intervalo bate e logo eu estou pegando minha comida, afinal quem não comer é  muito burro, ou muito inteligente já que vai sobrar mais comida para mim!

Vejo os Cullen chegar e se sentaram na sua mesa, dou um tchalsinho para ele e vou para a minha, Luiz e Pâmela estavam discutindo sobre a decoração.

Eu: vocês poderiam por favor não cansar a minha beleza? – pergunto tentando conter a risada – eu agradeceria, porque assim sobra mais beleza em mim para poder conseguir um boy magia!

Eles me encaram espantados e eu começo a rir.

Luiz: não sei como eu ainda me surpreendo com esse seu humor – morde um pedaço da pizza – aliás, Pâmela amor da minha vida, você bem que poderia pegar o anel na piscina de vinho amanhã!

Olho para alameda que cora e abaixa a cabeça, dou risada e começo a comer a minha tão amada batata frita.

Eu: acho que eu nem vou entrar nessa piscina – murmuro – a família delícia nem vai! Se você vai casar de mentira que seja com algum deles, o povo dessa faculdade é tudo sem graça.

Meus amigos riem e logo no começamos a convercar sobre a boate nova que abriu em Seattle.

Luiz: nos bem que poderíamos ir lá domingo a noite – fala com um brilho nos olhos – segunda não vai ter aula mesmo, nós vamos, voltamos bêbados e passamos a segunda de ressaca!

Eu: ai como eu te adoro querido – bato palmas para comemorar – já tenho até a minha roupa em mente.

Meu amigo olha para a futura esposa e ele acena, dou um sorriso e marco dela ir se arrumar lá em casa.

Vamos ver se em Seattle tem pelo menos um boy magia decente! Quero tirar a minha teia de aranha, ela já está incomodando.

Me despeço dos meus amigos quando o sinal toca e vou para a aula de trigonometria avançada.
Não sei pra que ter aula de matemática quando se está fazendo medicina! Povo doido esse.

Assim que as aulas acabam, eu vou até meu carro e me surpreendo ao ver Steve delícia Cullen escorado no capô como se fosse um modelo da Calvin Klein.

Eu: posso sabe o que faz em cima do meu carro? – pergunto ao chegar na sua frente.

Steve: fiquei sabendo que você é seus amigos iram na balada que abriu – comenta com o que não quer nada, nada de bom – eu e meu irmão queriamos avisar que iremos com você.

Arqueio uma sombrancelha e gargalho, gargalho tanto que minha barriga começa a doer.

Eu: escuta qui Steve delícia Cullen – começo vendo ele sorrir – você e sua família podem ir onde quiserem e eu não tenho nada a ver com isso.

Mando um beijinho em sua direção e entro dentro do carro, Steve sai do capô  e eu dou ré, saindo do estacionamento.

Chegando em casa, faço um almoço mais ligth e dou um bife meio cru para Haja.

Pego meus controles e ligo o vídeo game na televisão, coloco um jogo de luta qualquer e começo a jogar.

No final da tarde, deixo Haja sair e penduro meu saco de pancadas no suporte feito na sacada do meu quarto.

Coloco uma música mais animada (mídia) e começo a me alongar, alongo ali, alongo aqui e parto para a parte divertida.

Imagino o rosto de Steve no saco e começo a socar sem dó, sentindo a raiva se esvair aos poucos.

Eu: desgramado gostoso do caramba!

Capítulo 10

Ao acordar na manhã seguinte à ansiedade me consumia, hoje a noite seria o tal esperado evento que conseguiria a verba para a viagem.

Me levantei e fui ate o banheiro, fazer minhas necessidades e tomar um bom e gelado banho.

Saio do banheiro enrolada na toalha e começo a passar creme em meu corpo, tiro a toalha do corpo e espero o creme secar.

Vou para a frente do espelho e começo a admirar minhas tatuagens, tenho ao todo 40 tatuagens pelo corpo. A maioria são em meus braços, só uma ou outra que são em outras partes do corpo.

A que eu mais gosto é tatuagem em baixo dos seios, a primeira que eu fiz.

Vou até o closet e visto uma regata e um short branco de pano.

Vejo Haja deitado em cima da mesa e sorrio, meu filhote é tudo para mim.
Dou um tapinha em sua bunda e ele desce, coloco dois pedaços de carne em sua vasilha e começo a fazer um café preto.

Enquanto ele coa, vou fazendo panquecas e pegando o bolo da geladeira.

Quando tudo está pronto, me sento e começo a comer, o rádio ligado avisa sobre um assassino em série de cabelos brancos e idade entre 40 e 45 anos.

Um arrepio sobe pelo meu corpo e eu estremeço, credo, sai pra lá assombração!

Termino meu café e começo a arrumar a casa, começo pela cozinha, depois sala, banheiro, quartos e varanda.

Eu passei quase o dia todo arrumando a casa e isso serviu para me distrair, já que eu e a ansiedade não somos uma boa combinação.

Tem mais de um ano que não tenho nenhuma crise e isso já é uma vitória para mim.

Vou para o banheiro e começo a tomar banho, lavo e hidrato meu cabelo com shampoo com cheiro de rosas. Cubro minhas unhas com uma fina camada de gelo e elas ficam longas e pintadas, se precisar posso muito bem furar uma pessoa com elas.

Procuro uma roupa para usar e pego um vestido rosa, junto com uma botinha também rosa e alguns assessórios.

Faço uma maquiagem vermelha e pra finalizar passo meu perfume 212.

Dou um beijinho Haja e saio, começo a andar pela floresta e logo chego na clareira.

Minha boca se abre em um O perfeito e meu sorriso se abre.

Tudo está iluminado com luzinhas e as outras barracas estão com luzes coloridas. A nossa está em uma luz vermelha, a entrada que eu fiz combinou e deixou o local mais chique.

Ando pela multidão de pessoas e vejo algumas meninas e meninos já na barraca, sorrio feliz ao ver o tamanho da fila.

Até as cidades próximas apareceram para o pequeno festival, comprimento as pessoas que estão beijando e entro para dentro da barraca, vendo Luiz e Pâmela discutindo sobre algo.

Eu: posso saber o porque de vocês estarem brigando? – pergunto com um sorriso na cara.

Luiz: essa retardada está querendo  ser a próxima a distribuir beijos – rosna me mostrando que ele não é humano e que está com muita raiva.

Eu: acho melhor parar de rosnar se não quer que as pessoas descubra seu segredo – digo os fazendo me olhar – agora Pâmela meus amor eu acho melhor você não participar se não quiser que seu companheiro mate as pessoas.

Saio para fora e vejo os Cullen chegando, dou um aceno para eles e me dirijo a barraca de tiro ao alvo. Vi um urso do enorme de pelúcia e quero ganhar ele!

Compro as fichinhas da minha professora e dou para um aluno de Química se não me engano.

Pego a arminha de brinquedo tento permanecer com a mão parada para encher a boca do palhaço.

Depois de uns cinco minutos assim o tempo acaba e eu perco!!

Jogo filho de uma mãe, desgramado, idiota e todos os outros xingamentos que existem no mundo!

Saio de perto da barraca com um biquinho e vou até a de engenharia, a tal montanha russa eletromagnética.

Compro a ficha e logo estou me sentando no carrinho solo, ele começa a se mecher e conforme vai lamentando a velocidade, eu grito sentindo meu intestino trocar de lugar com o fígado, o coração ir para o estômago e os meus rins irem para a minha perna.

Depois de acabar o passeio, minha pernas estão moles e minhas vistas embaçadas.

Vejo a família delícia Cullen se aproximar, olho mais atentamente e vejo dois doutores gostosos Cullen.

Eu: ai que legaaaaal – grito rindo – tem dois doutores gostosos, eu quero uuuuuummm.

Pulo no segundo e sinto a gravidade me puxar depois de atravessar o fantasma do senhor gostoso Cullen segundo.

Braços na minha cintura me impedem de cair e me puxam de encontro a um peito forte.

Me viro de frente para o desconhecido e coloco minhas mos em seus peitos, que por sinal parecem maiores que o meu.

Eu: mais que merda – digo alto – seus peitos são maiores que os meus.

Empurro a pessoa com raiva e vejo que se tratava de Steve, que ri de mim junto com a sua família.

Sinto minhas bochechas corarem e não sei se por ironia do destino ou felicidade,Luiz aparece me puxando, dizendo que é a minha vez de beijar na barraca.

Subo no pedestal de madeira, que eles provavelmente colocaram por cima do gelo e pego a venda.

Eu: se por acaso alguém me beijar sem ter comido a porra da balinha de menta distribuída gratuitamente na estar vai ganhar um murro meu – digo, ou melhor grito para as pessoas na minha fila, mulheres e homens – e eu não estou brincando, as balinhas estão ali para serem usadas.

Coloco a venda e dou um sorriso, seja o que Deus quiser e o que as bocas falarem! Ou melhor, beijarem!

Capítulo 11

Coloco a venda em meus olhos e logo uma pessoa para em minha frente, sinto sua mão em minha nuca e logo uma boca de cola na minha.

Sinto o gosto da balinha de menta e sorrio internamente, levo minhas mãos até a cabeça da pessoa e aproveito o beijo.

Depois desse vieram outros e outras, me lembro até de uma garota que se arriscou e apertou meus peitos, quase morri de vergonha mas valeu a pena!

Descobri que não tenho interesse nenhum em garotas!

Quando meu último beijo acontece, tiro a venda e vejo os Cullen me olhando a distância.

Olho para um espelho pequeno pendurado a uns metros e vejo meu batom todo borrado.

Ando até a parte de trás da barraca, onde ficam os itens de maquiagem e arrumo novamente o batom.

Passo a mão no cabelo e saio da barraca. Ando até onde Luiz está e logo começamos a converçar. Expliquei para ele o que eu sou e ele me contou que é um dos últimos filhos da lua vivo, falou que pode controlar suas transformações e que sua companheira era Pâmela.

Fiquei converçando com ele mais um pouco e quando vejo uma comoção de meninas pegando balinha, um sorriso de lado se abre em meu rosto.

Pego uma ficha com Pâmela, que pisca um olho e ando em direção a fila, que por ironia do destino não tinha ninguém.

Pego uma balinha do meu bolso e mordo, logo sinto as garotas atrás de mim todas eufóricas.

Mas também não posso julgar, não é todo dia que se tem a oportunidade de beijar o Steve delícia Cullen!

Steve sobe no palco e coloca a venda, um aluno de direito abre a fila e eu subo com um sorrisinho idiota.

Engulo o restinho da bala e aproximo meu rosto do dele, sinto seu alito bater contra o meu e vejo seus lábios lentamente.

Steve põem as mãos em cada lado do meu rosto e eu ponho as minhas em seu cabelo, nosso beijo vai ficando rápido e nessessitado. Resolvo cortar o momento antes que aconteça alguma besteira.

Dou uma mordidinha em seus lábios e me afasto lentamente, minha respiração está acelerada e a dele também. Me aproximo novamente e deixo um leve selar em seu pescoço.

Eu: eu falei que iria ser a primeira – falo com a boca colada em seu ouvido  – até mais babyboy.

Saio do palco e deço, olhando as garotas. A maioria delas me olha de olhos arregalados e as outras nem me olham de tão envergonhadas.

Dou de ombros e vou saltitante até Pâmela e Luiz que me encaram com face surpresa.

Luiz: você só pode estar com fome  – fala assustado – faltou você engolir o cara Ice.

Eu: o que é gostoso tem que se aproveitar meu amigo – dou um tapinha em suas costas e começo a andar em direção a barraca de comida – e eu adoraria come-lo se você quer saber – grito dando um sorriso sacana.

Ao chegar na barraca compro uma ficha de cachorro quente e pego um com salsicha, frango e milho.

Compro um refrigerante também e me sento em um tronco na entrada da floresta.

Começo a comer meu lanche saboreando o sabor quase desconhecido por mim, faz quase um ano que não como nada que tenha em festas. Estou quase infartando de saudade de um bolo de aniversário.

Termino de comer e me levanto, decidida a caminhar um pouco pela floresta.

Estico meus braços e pulo o tronco caído, não me preocupando com iluminação já que graças às luzes a floresta está quase toda iluminada.

Começo a olhar para cima e nem vejo quando entro cada vez mais na floresta.

O céu é uma coisa bastante bonita de se olhar de uma floresta em minha defesa.

Estava tão destraida que não vi um homem entrar em minha frente.
Bato em um peito forte e olho para baixo, vendo um homem com jaqueta do time de futebol.

Homem: olá – me estende a mão – sou  Jason.

Lhe dou um sorriso sem Graça e entendo minha mão, apertando a sua.

Eu: sou Ice, deculpa bater em você – digo sem graça – estava distraída olhando para céu.

Ele da de ombros e logo começamos a andar juntos, Jason me conta que quer jogar como jogador profissional e que seu sonho era dar uma casa mobiliada de presente para a mãe.

Quando a floresta começa a ficar escura, sinto algo em meu braço.
Olho para baixo e vejo um seringa enfiada em meu ombro.

Viro meu olhar para Jason e o vejo me olhando com um sorriso estranho no rosto.

Dou um passo para trás e sim minhas vistas embaçarem.

Eu: o que fez comigo – falo tentando normalizar meus olhos – seu desgraçado!

Jason: você será minha Ice – ri de forma assustadora – não sabe a raiva que me deu ao ver aqueles caras te beijando e não ache que irá sair impune disso. Você poderia ter impedido mas não deixou! Mas agora você é só minha e ninguém irá atrapalhar o nosso amor.

Dou outro parado para trás assim que ele começa a andar em minha direção, cambaleando um pouco me coloco em posição de luta e espero ele chegar perto.

Assim que Jason tenta me tocar, dou um murro em seu rosto e corro até uma pedra.

Não posso usar meus poderes assim, posso me descontrolar e matar todos na feira.

Escuto o urro de Jason e logo ele aparece em meu campo de visão, com o nariz sangrando e com cara de raiva.

Jason: eu até tentei ser carinho com você amor – diz andando até mim e sorrindo sadicamente – mas parece que minha mulher gosta de apanhar.

Tento focar em seu rosto mas a tontura me impede, Jason pega meus cabelos e me joga no chão, subindo em cima de mim e apertando meus seios.

Coloco minhas mãos em seu rosto e arranho com minhas unhas, escuto seu grito de dor e continua arranhando.

Como minhas unhas estão feitas com gelo cristalizado, são com o navalhas quando usada força suficiente.

Consigo empurrar seu corpo para o lado e começo a engatinhar, fugindo de suas mãos.
Quando estou um pouco longe sinto suas mãos pegarem meu pés e me puxarem, ralando meus braços e pernas.

Me viro e arranho a parte de seu corpo que minha mão alcança, seu pescoço.

Suas mãos me soltam e ele cai ajoelhado com as mãos no pescoço, me olhando desesperado.
Seu corpo vai caído e logo vejo a vida se esvair de sei corpo.

Sinto meus olhos pesaram e deito meu corpo no chão da floresta, fechando meus olhos.

Antes de desmaiar escuto passos de algum animal se aproximando e deixo a escuridão me levar.


Continua…..


Publicado por sosdrica123

Escritora de livros no wattpad, ama ler e escrever.

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